quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

À noite, minha musa. Aos sonhos, meus motivadores.

Pequeno OBS: Depois de que em nossas discussões ontem à noite terem falado EXATAMENTE tudo que eu ia postar aqui, me desencoragei a post esse texto, mas por falta de material novo/melhor, vai isso aí mesmo. E espero que não reparem o momento em que parei de escrever o rascunho para acompanhar o jogo do Flu e acabei retornando a ele apenas dias depois, HEHEHEHE.

Ontem à noite, depois de deitar, tive que levantar umas cinco vezes para escrever idéias que vieram à minha cabeça para posts aqui no blog. Porém, assim que abri essa página, deu pane em todas as minhas "habilidades" dissertativas. Não consigo escrever nada do jeito que quero, tudo pareceu soar muito mais natural em minha cabeça, à noite ..
Pensando melhor, é nesse tempo em que estamos deitados na cama, comprometidos a nada mais do que esperar o sono chegar, que temos as maiores condições de exercermos nosso potencial criativo. Nesses momentos, estamos completamente relaxados, e imagens, sons, cheiros, tudo se distancia, dando maior espaço para pensarmos livremente.
Quando deitamos a cabeça no travesseiro, baixamos completamente nossa guarda. Não há ninguém à nossa volta para impressionarmos, não existem mais ações para serem calculadas, não há compromissos que devem ser honrados, e são nessas poucas horas que as pressões do dia a dia se apagam, mesmo que momentaneamente.
Sem pequenas distrações, deixando de lado estruturas formais, vocabulário, pontuação, e qualquer outro empecilho que a linguagem escrita exija, idéias florescem a cada segundo. Nem todas boas, nem todas com algum sentido, mas entre um pensamento sonolento e outro, grandes inspirações se perdem. Por esses e outros motivos, criei o costume de dormir com papel e caneta ao lado da cama. Tantas coisas foram escritas com letras rápidas e sonolentas, que mesmo as idéias que não consegui aproveitar serviram como fonte de distração para meus pensamentos, em dias seguintes, quando pude lê-los com a mente mais desperta. Por isso, recomendo a todos que gostam de escrever, ou gostam apenas de "filosofar" em suas próprias idéias, que façam o mesmo.

Agora, queria falar uma pequena coisa quanto aos sonhos.
Acredito que nossos sonhos sejam o "empurrãozinho" de nossas mentes para crescermos emocionalmente. Sei que pode parecer uma completa viagem, mas a verdade é que inicialmente, somente durante nossos sonhos conseguimos ousar mais do que poderíamos imaginar. Na segurança de nossos pensamentos, realizamos nossos desejos mais audáciosos, falamos o que sempre quisemos falar e nunca tivemos a cara, fazemos o que sempre desejamos fazer mas que sempre nos faltou coragem, e inclusive nos pesadelos, encaramos de alguma maneira nossos maiores medos, dos quais sempre, ou geralmente, fugimos com toda nossa vontade na vida real. Sei que vários sonhos/pesadelos são completamente sem sentido, mas os do que estou falando são aqueles que nos marcam, aqueles que lembramos mesmo dias após termos sonhado, aqueles que parecem mais reais que os outros. Esses aí, sempre envolvem algum tipo de superação mental ou emocional de nossa parte, onde nossos eu-imaginários agem com a bravura que podemos apenas desejar um dia termos.
Por isso digo que eles funcionam como pequenos instigadores de nossas capacidades, criados por nossas próprias mentes. São as vozes que parecem nos dizer "viu o que você poderia fazer ? você tem a capacidade para crescer aí guardada, basta querer usá-la".
Ou vai ver isso tudo é só comigo e eu sou estranha mesmo. É uma possibilidade, hehe.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Rascunhos, esboços e a vida.

sketch:
1
croqui, esboço, desenho rápido.
2
projeto, plano.
4
história curta, descrição resumida.


Não sei como não pensei antes em tal palavra tão perfeita para definir meu blog, meu jeito, minha vida.
Tudo que faço, tudo que escrevo, desenho, projeto, aos meus olhos nunca parece finalizando. Não importa quantos pontos finais eu coloque no último parágrafo, quantas vezes eu guarde os lápis, quantas vezes eu diga que é só isso.
Sempre foi uma necessidade minha manter um caderno, uma agenda, um diário velho por perto, onde eu pudesse escrever o que viesse à cabeça, fazer um pequeno rascunho para consultar posteriormente, alguns rabiscos para não esquecer "aquela idéia".
Aviso desde este primeiro post que devido à essa confusão de idéias na minha cabeça, devido ao fato de minha mente querer pensar várias, várias coisas ao mesmo tempo, por vezes divago no que eu escrevo, e muito frequentemente (sem trema, rs) torno meu texto introspectivo demais.
Esboço. Esta é uma palavra perfeita para definir o que fazemos e o que sentimos. Afinal, o que são nossas ações, gestos e sentimentos senão o esboço do que pensamos e vivenciamos em certo momento ? Digo que são esboços pois tal como, podemos consertar o que fizemos, riscar o que não queremos, e modificar as coisas de acordo com nossa vontade. Uma vez li em algum lugar, não me lembro onde, que não devemos fazer de nossa vida um esboço. Bem, discordo. Quero poder consertar, apagar (embora isso nem sempre seja possível) e reescrever, mesmo que desse modo, a história de nossa vida acabe tendo alguns borrões, rabiscos e linhas tortas, afinal de contas, ninguém consegue escrever um
best seller de primeira mão.
Agora, retornando à idéia inicial, sobre algo que aconteceu em minha família, e que mudou a vida de uma pessoa muito querida. Quando digo que não acredito em final definitivo, isso vale para muitoas aspectos da minha vida. Não sei, sinceramente, se após a morte existe o paraíso, o mundo espiritual, reencarnação, ou alguma outra tese. Só sei que existe algo. Acredito, sim, que a morte não é o final, e acredito em justiça, seja ela cósmica, divina, ou whatever. Então, sei que você está tendo a paz, o descanso que merece tio, e sei que você ainda está, e ainda esterá, conosco de alguma forma. Espero que você acredite nisso também, priminha querida do meu coração.